Familiares e amigos de um jovem tiveram que ajudar a abrir a cova de um cemitério para enterrar o corpo do rapaz, em Rio Grande da Serra (SP). O caso ocorreu após funcionários se recusarem a executar o serviço.
Paulo Silva Júnior, de 26 anos, foi vítima de um afogamento em uma represa de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. O corpo foi levado a uma funerária de Rio Grande da Serra, onde a vítima morava. Os familiares foram ao local para fazer a liberação e sepultá-lo. Os parentes, porém, foram informados de que não havia cova disponível no cemitério da cidade.
De acordo com a prefeitura, dois funcionários estavam no local durante a tarde de domingo (3.dez), sendo que um deles estaria habilitado a abrir a cova, mas o trabalhador teria se recusado e alegou desvio de função. Diante da situação, vizinhos e familiares de Paulo fizeram o trabalho para conseguir enterrá-lo.
A administração municipal afirmou que um processo administrativo foi aberto para avaliar a conduta dos funcionários e lamentou o constrangimento causado à família. O órgão ainda garantiu que todas as medidas cabíveis serão tomadas para evitar a repetição de episódios semelhantes. A prefeitura acrescentou que a alegação de desvio de função é "improcedente".
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