Dos 183 moradores da região infectados pela varíola dos macacos, 133 estão curados da doença, ou seja, sete em cada dez pacientes já se recuperaram, segundo informações das prefeituras do Grande ABC. Os outros 50 casos confirmados seguem em isolamento domiciliar, acompanhados pelos órgãos de saúde dos municípios.
O infectologista do Hospital Adventista Silvestre, Bruno Zappa explica que por mais que a monkeypox ainda não tenha nenhum tratamento específico, apenas medicações para alívio dos sintomas, a doença é considerada autolimitada (com começo, meio e fim). O médico ressalta que os sintomas como lesões na pele, febre, dores musculares, entre outras manifestações, costumam ter duração de duas a quatro semanas. "Os casos de maior agravamento estão atrelados, em sua maioria, às pessoas imunossuprimidas, como pacientes transplantados, com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças menores de 8 anos", reforça o infectologista.
Até o momento, o Ministério da Saúde confirmou duas mortes em decorrência da doença, sendo um paciente do Rio de Janeiro e outro de Minas Gerais ambos possuíam comorbidades.
O médico destaca ainda que a doença possui baixa mortalidade e que a única semelhança com a Covid-19 é a transmissão. "As semelhanças entre os dois vírus param por aí. A monkeypox infecta predominantemente a pele, enquanto a Covid é uma doença respiratória", finaliza Bruno Zappa.
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